Compartilhar experiências de acessibilidade é um dos objetivos do Afetos, que desenvolve o “Eu existo e me movo: experiências e mobilidade de pessoas com deficiência”. Com a proposta de voltar o olhar para os sujeitos diante das vulnerabilidades sentidas e percebidas pela sua condição de pessoa com deficiência no espaço urbano, nesta primeira fase do projeto, pessoas com deficiência narraram suas experiências no campus Pampulha da UFMG. Como se deslocam? Quais as dificuldades e necessidades? E seus direitos, por que não são respeitados? Essas e outras perguntas conduziram os relatos que deram origem à série de reportagens “Eu me existo e me movo: experiências e mobilidade de pessoas com deficiência”.
A série foi desenvolvida pelos estudantes da disciplina Rádio e Mídias Digitais, do curso de Comunicação da UFMG. Eles caminharam, observaram e entrevistaram alunos, técnicos administrativos e professores com deficiência. A experiência resultou em nove programas, que foram veiculados na Web Rádio Terceiro Andar – projeto vinculado ao grupo e que visa valorizar os afetos dos estudantes sobre o rádio. As produções também foram exibidas na Rádio UFMG Educativa, parceira da webrádio.
As reportagens especiais foram realizadas sob a coordenação das professoras Camila Alves Mantovani, Sônia Pessoa e Ângela Salgueiro Marques. Também participaram o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG (NAI); os pesquisadores do grupo Carlos Jota Guedes, Mariana Silva, Stephanie Boaventura, Karla Scarmigliat; e todos os voluntários, que são pessoas com deficiência.
PROGRAMAS
Todos os programas da série “Eu me existo e me movo: experiências e mobilidade de pessoas com deficiência” podem ser conferidos nesta página. em alguns episódios, os entrevistados falam sobre a própria deficiência, em outros, comentam sobre os movimentos e como é o deslocar-se com deficiência.
Para abrir os relatos, o servidor do NAI, Romerito Nascimento, falou sobre as dificuldades e técnicas que desenvolveu para se locomover no campus. Na produção especial dos estudantes Caio Monteiro e Gabriel José, ele conta, por exemplo, que quase sofreu um grave acidente na universidade ao tentar desviar o caminho.
A experiência do servidor pode ser conferida apenas em áudio, no mixclound da Rádio Terceiro Andar.
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Segundo episódio
A estudante de psicologia da UFMG, Myriam Silveira, falou um pouco sobre a sua história, a relação com a família e o estigma às pessoas com deficiência. A produção é da repórter Helena Luttembarck. Para conferir, acesse ao mixclound.
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Terceiro episódio
Na produção especial das estudantes Caline Gambin e Raquel Gome, a professora da Faculdade de Letras da UFMG, Michelle Andrea Murta, conta um pouco sobre a sua vivência em sala de aula como professora de Libras. Ela é a primeira surda efetivada como docente da UFMG e aponta alguns desafios enfrentados por professores e alunos surdos. Ouça na voz do intérprete de Libras Joe Costa. Ouça a reportagem no mixclound.
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Quarto episódio
O colunista do “Tudo Bem Ser Diferente” e estudante de Comunicação Social da UFMG, Paulo Madrid aborda questões como a independência de pessoas com mobilidade reduzida, os desafios de acessibilidade e até a como levar a vida com bom humor.
A produção é da estudantes Francine Fernandes. Confira no mixclound!
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Quinto episódio
Transpor barreiras arquitetônicas, digitais, pedagógicas e de convivência são alguns dos muitos desafios vivenciados por pessoas com deficiência. O servidor da UFMG e deficiente visual, Abel Passos do Nascimento Junior, trabalha justamente para que essas barreiras deixem de existir. Os estudantes Nivaldo Júnior e Jonathan Gomesconversaram com ele sobre os programas de acessibilidade da UFMG em que atua e a importância deles para as pessoas com deficiência. Ouça a reportagem especial!
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Sexto episódio
O episódio traz as experiência do servidor da UFMG, Geraldo Toledo. Ele tem paralisia cerebral e narra o forte assédio moral que sofreu no trabalho por causa da velocidade com que desempenha determinadas funções, como a digitação. Ouça a reportagem especial de Karla Scarmigliat.
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Sétimo episódio
Os estudantes Nivaldo Júnior e Jonathan Gomes se deslocaram pelo campus Pampulha da UFMG com o servidor público da UFMG e deficiente visual, Helivelton Ferraz. Durante o trajeto, ele comentou alguns dos problemas de mobilidade que encontra na caminho que faz, diariamente, do ponto de ônibus da Avenida Antônio Carlos até o prédio da Faculdade de Ciências Humanas, no qual trabalha.
Helivelton também conta quais são suas estratégias para se locomover em um local completamente novo e relata suas experiências como facilitador do acesso às pessoas com deficiência aos recursos computacionais, uma das funções que exerce na universidade. Confira no mixclound!
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Oitavo episódio
O paratleta e militar do exército, Denilson Souza, é de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e concedeu uma entrevista especial para uma aluna intercambista do Sul, Caline Gambin. Ouça no mixclound!
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Nono episódio
Você sabia que a universidade tem projetos arquitetônicos de acessibilidade em discussão? Eles foram criados para servir de referência, ampliar os debates sobre o tema e, é claro, serem aplicados nos campus da UFMG. No último episódio da série “Eu existo e me movo: experiências e mobilidade de pessoas com deficiência”, o professor da Escola de Arquitetura da UFMG, Marcelo Guimarães, fala sobre projetos e desafios para uma universidade mais inclusiva. Ouça na reportagem de Fernanda Neri.
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